“Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo? Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro! Por que você fez isto?”
“Por favor, senhor me desculpe, eu não sabia mais o que fazer!” Implorou o pequeno menino. “Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local!” Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados.
“É meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e não consigo levantá-lo.” Soluçando, o menino perguntou ao executivo: “O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas? Ele está machucado e é muito pesado para mim.”
Movido internamente para muito além das palavras, o jovem motorista, engolindo um imenso nó, dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de rodas. Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.
“Obrigado! E que Deus possa abençoá-lo!”, agradeceu a criança.
O homem viu então o menino distanciar-se... Empurrando o irmão em direção à casa... Foi um longo caminho até a sua Ferrari... Um longo e lento caminho de volta...
Ele nunca mais consertou a porta amassada. Deixou-a assim para lembrar-se de não ir tão rápido pela vida, que alguém precisasse atirar um tijolo para obter a sua atenção...
Para Refletir:
"Deus sussurra em nossas almas e fala aos nossos corações. Algumas vezes, quando não temos tempo de ouvir, ELE tem de jogar um Tijolo em nós!"
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