Segundo Ehud Netzer, um dos autores da descoberta, o túmulo estava protegido por uma muralha dupla construída em uma colina artificial. O acesso à tumba foi feito por uma escada de 6,5 m, mas o mausoléu foi encontrado praticamente destruído. Netzer disse que a sepultura foi profanada provavelmente em um gesto de "ira" contra Herodes durante a grande revolta judaica contra o Império Romano do primeiro século de nossa era.
O lugar, entre dois palácios que o monarca fez construir no cume do monte Herodion, e a qualidade das peças achadas desfazem qualquer dúvida sobre o destinatário da sepultura, ressaltou. "É desnecessário recorrer ao (teste de) carbono 14, pois esta prova só é usada quando não há outros indícios da idade de uma peça", explicou Netzer, pesquisador de prestígio internacional especializado no período "herodiano".
Herodes, que reinou do ano 44 a.C. ao ano 4 a.C., foi enterrado em um mausoléu retangular de 2,5 metros de comprimento com um teto em forma de triângulo, segundo as conclusões dos pesquisadores a partir dos restos achados, que são "o ápice" das escavações no lugar, disse Netzer. O túmulo de Herodes foi, durante anos, um dos tesouros arqueológicos mais cobiçados da região.
Fonte: Redação Terra
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